Durante Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Maceió (23), o vereador Leonardo Dias (PL) se pronunciou sobre uma determinação do Tribunal de Justiça de São Paulo que proibiu a utilização da expressão “sob a proteção de Deus” na Câmara Municipal de Araçatuba.

Leonardo criticou o teor cristofóbico da decisão judicial, que foi provocada após pedido do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP/SP).

“O Ministério Público de São Paulo entrou com uma ADI [Ação Direta de Inconstitucionalidade] e o Tribunal de Justiça, de forma unânime, decidiu por esta proibição. Entretanto, o preâmbulo da própria Constituição do Brasil prevê a utilização do mesmo termo”, destacou.

Em tom de ironia, Dias sugeriu que os membros do MP/SP e TJ/SP deveriam renunciar seus salários, uma vez que nas cédulas do Real está escrito “Deus seja louvado”.

“Eu acho que quem proferiu esta decisão deveria renunciar ao seu salário. Se eles entendem que o nome de Deus ofende ou as pessoas, que abra mão de ter as cédulas em suas carteiras. Não é de hoje temos assistido a esse movimento cristofóbico”, afirmou.

Leonardo aproveitou o seu pronunciamento para professar sua fé em Deus e citou o Salmo 81, que fala sobre o julgamento divino contra juízes iníquos. “Enquanto ainda tenho a prerrogativa de usar a palavra para professar a minha fé, como diz a nossa Constituição, embora isso incomode àqueles que buscam proibir, destruir e criminalizar a nossa fé”.