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A cólera dos imbecis. Cartas de um terráqueo ao Planeta Brasil. Vol. 10

DisponívelGênero: Política

Título

Autor

CARVALHO, Olavo de

Sinopse

Até os anos 60 a esquerda era uma minoria insatisfeita em luta contra o establishment acomodado. Tinha, por isso, alguma mobilidade intelectual, seguia o debate cultural mais amplo e, no mínimo para se posicionar contra, lia atentamente os livros de seus adversários locais e internacionais. à medida que foi se concentrando na luta e depois no exercício do poder, fechou-se em si própria, numa busca obsessiva de autoconfirmação e na reiteração de chavões necessários ao adestramento da militância animalizada, e simplesmente perdeu o pé no mundo da alta cultura. Já não entende o que se fala fora dos seus círculos internos, e, não entendendo, reage com a impulsividade cega e louca de quem nada tem a dizer, só a maldizer. O melhor que tem a objetar ao autor de alguma idéia que lhe desagrada é ensejar que vá preso ou morra. Não tenho dúvida de que, mais cedo ou mais tarde, passarão do desejo à ação, como sempre fizeram em todos os países que governaram e fazem ainda naqueles em que mandam. Georges bernanos já dizia que nada no mundo se compara à cólera dos imbecis.

Do comunismo

DisponívelGênero: História

Título

Autor

TISMANEANU, Vladimir

Sinopse

O professor, jornalista e cientista político romeno Vladimir Tismăneanu, presidente da Comissão Presidencial Consultiva para a Análise da Ditadura Comunista da Romênia, escreveu este livro como um esforço teórico e também histórico-memorialístico da experiência comunista na Romênia. Este volume, diz ele, não é um “tratado acerca do comunismo”, mas uma reunião de textos que evidenciam o destino do comunismo como mito político, como religião secular com ambições de explicar a totalidade do mundo e da história humana. Nele, o autor explica por que, antes de encarnar-se como regime político concreto, o comunismo foi e permanece uma doutrina apocalíptico-revolucionária.

Reflexões sobre a revolução na França

DisponívelGênero: História

Título

Autor

BURKE, Edmund

Sinopse

“Foram escritas várias obras antirrevolucionárias sobre a Revolução. Burke escreveu um livro revolucionário contra a Revolução”. – Novalis (1772-1801) –

“[…] a Revolução Francesa é a mais espantosa que aconteceu até agora no mundo. As coisas mais surpreendentes foram produzidas, em mais de um caso, pelos meios mais absurdos e ridículos; nos modos mais ridículos, e, aparentemente, pelos mais vis instrumentos. Tudo parece fora do natural neste estranho caos de leviandade e ferocidade, onde todas as espécies de crimes misturam-se com todas as espécies de loucuras. Em vista dessa monstruosa cena tragicômica, necessariamente as paixões mais opostas se sucedem e, às vezes, se misturam, fazendo-nos passar do desprezo à indignação, do riso às lágrimas, do desprezo ao horror.”

Definidas pioneiramente pelo político, jurista e historiador escocês James Mackintosh (1765-1832) como um “manifesto da contrarrevolução”, e descritas pelo historiador A. Cobban (1901-1968) como “o maior e o mais influente panfleto político jamais escrito, e uma contribuição clássica para a teoria política da civilização ocidental”, eis as Reflexões sobre a Revolução na França, de Edmund Burke (1730-1797), publicadas em primeiro de novembro de 1790.

Desde então, duas questões têm inquietado os leitores da obra. A primeira procura entender as razões que levaram um político e intelectual de histórico liberal, como Burke (defensor da causa dos católicos irlandeses, dos colonos norte-americanos e do povo indiano contra os diversos abusos das autoridades britânicas), a odiar tão radicalmente a Revolução na França.

E num momento em que, como bem notou o historiador E. Halévy, “era uma ilusão compartilhada por todos os simpáticos à França na Inglaterra que a Revolução de 1789 era uma revolução de tipo inglês, uma imitação da revolução de 1688 e inspirada nas ideias inglesas”.

Em segundo lugar, e na esteira da primeira questão, por que o tom agressivo e veemente da obra, que levou um filósofo liberal como Isaiah Berlin a caracterizar seu autor como um inimigo da Ilustração?

Este livro representa não somente a obra fundadora do moderno conservadorismo político, como avança em alguns dos principais conceitos: seja da crítica filosófica ao totalitarismo, seja da crítica historiográfica revisionista à Revolução Francesa da segunda metade do século XX.

O progresso da ignorância. Cartas de um terráqueo ao Planeta Brasil. Vol. 9

DisponívelGênero: Política

Título

Autor

CARVALHO, Olavo de

Sinopse

Estamos tão habituados a ouvir falar de “progresso do conhecimento”, que não nos damos conta de que essa expressão não é um conceito descritivo, a tradução verbal de uma realidade, e sim apenas uma figura de linguagem, uma metonímia, por trás da qual não há senão uma impressão confusa e até mesmo enganosa. “Conhecimento”, a rigor, só existe na mente de quem conhece, no instante e no grau em que conhece. Mas em que medida o homem que está desorientado no meio de uma massa de informações tem real “conhecimento” dela? O “progresso do conhecimento” implica necessariamente o concomitante aumento da ignorância. E, quando a ignorância e o conhecimento se mesclam de maneira inseparável, é a ignorância que predomina, pois é ela que determina a forma do conjunto. Não é preciso dizer que, levada ao seu extremo, a impossibilidade de discernir conhecimento e ignorância põe em risco não somente a segurança da civilização, mas a própria integridade da inteligência humana.

Reflexões sobre a vaidade dos homens

DisponívelGênero: Filosofia

Título

Autor

AIRES, Matias

Sinopse

Neste livro o autor faz reflexões sobre o comportamento dos indivíduos analisando a vaidade de vários pontos de vista, que considera a maior paixão da humanidade e motivo pela vivência superficial pautada pelo mostrar e não pelo ser, influenciando atitudes que transcendem a razão. As vaidades são a base da vida, dos limites humanos, das virtudes e o entendimento de todo o Universo na obra de Matias Aires.

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