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Leonardo Dias quer criar CEI para investigar o CORA e institutos sociais comandados por políticos
Uma das propostas apresentadas pelo candidato a vereador Leonardo Dias (PSD) promete causar polêmica, caso ele seja eleito no próximo dia 15 de novembro. Dias pretende – já no início do mandato – apresentar um requerimento para criar uma Comissão Especial de Investigação, na Câmara Municipal de Maceió, que visa “passar a limpo” o Complexo Regulador Assistencial de Maceió (CORA).
O CORA é responsável pelo agendamento de consultas e exames na rede pública de Saúde municipal. Todavia, segundo Dias, vem sendo utilizado de forma política, causando transtornos e esperas intermináveis, prejudicando, dessa forma, os usuários do serviço público de Saúde.
“Temos que investigar as raízes dos problemas do CORA para criar um mecanismo que de fato funcione e atenda a população, dando celeridade no atendimento dessa. Para isso, é preciso investigar o que acontece atualmente com o sistema, pois é óbvia a existência de ingerências políticas”, colocou o candidato.
Além da investigação em relação ao CORA, Leonardo Dias pretende apresentar um projeto de lei que crie critérios objetivos para a nomeação das direções de postos de Saúde em Maceió.
“Esse é um outro grave problema da Saúde municipal. Em geral, quando um prefeito se elege – independente de quem seja – ele acaba, para conseguir apoio político no Legislativo, por lotear as unidades de Saúde entre os vereadores. A questão não é eliminar as indicações, pois isso seria inconstitucional, em minha visão. Mas, criar critérios que valorizem o currículo profissional, colocando assim pessoas que sejam competentes e especialistas nessas áreas. O ideal seria que todos os vereadores eleitos compreendessem que o parlamento municipal precisa ser independente para exercer o seu papel de fiscalização. Esse será o meu compromisso, independente do prefeito que ganhe as eleições”.
Ainda no campo da Saúde, Leonardo Dias também tem apresentado a proposta de criação de critérios para os repasses de verbas públicas para os institutos do terceiro setor, sobretudo aqueles que são comandados ou influenciados por figuras políticas, tenham ou não mandato.
“O objetivo central do conjunto de medidas é despolitizar o uso da Saúde pública na capital alagoana. Para que assim, a população seja de fato atendida e tenha sua vida preservada. Reconheço a importância do terceiro setor, mas isso não pode servir de desculpas para que institutos sejam meros instrumentos de captação de votos na compra da consciência das pessoas”, finalizou Leonardo Dias.