Biblioteca
Título: Gênero: Miscelânia
Vida sexual no casamento
Autor
AQUINO, Felipe
Sinopse
Que tipos de carícias são permitidos no relacionamento conjugal? Seria lícito a algum dos conjugues recusar ao outro o ato conjugal? Quais são os critérios para orientar um casal a respeito do numero de filhos? Com perguntas mais ou menos semelhantes a estas e outras tantas, diversos esposos cristãos nos procuram a nós sacerdotes para aconselhar-se a respeito de seu matrimônio, a fim de pautá-lo segundo os desígnios de Deus.
Título: Gênero: Filosofia
Mises e a escola austríaca: uma visão pessoal
Autor
PAUL, Ron
Sinopse
Em 2008, a campanha presidencial de Ron Paul atraiu a atenção de milhões de pessoas para sua mensagem de liberdade individual e racionalidade econômica, formando um movimento que ficou conhecido como a "Revolução Ron Paul". Na corrida presidencial de 2012, o número de "revolucionários" aumentou exponencialmente ― em especial entre os jovens de 20 a 30 anos. Em Mises e a Escola Austríaca: uma visão pessoal, Ron Paul revela que o que está por trás de suas ideias são os sólidos ensinamentos econômicos da Escola Austríaca e a tradição dos direitos naturais. Mostra que a opinião que está conquistando o mundo foi formada tanto por meio de seus estudos das obras de Ludwig von Mises e F. A. Hayek quanto por sua amizade privilegiada com dois dos grandes mestres da Escola Austríaca, Hans Sennholz e Murray Rothbard.
Título: Gênero: Educação
Maquiavel pedagogo
Autor
BERNARDIN, Pascal
Sinopse
Quais são as razões da profunda crise na escola? É possível encontrar uma espécie de vírus no gene de nossa sociedade e de nosso sistema educativo? Podemos concluir que é urgente uma redefinição do papel da escola e de suas prioridades?
Inúmeros pais e educadores, testemunham, estupefatos, a revolução em curso. Interrogam-se sobre as profundas mutações que de forma acelerada vêm ocorrendo em nosso sistema educativo. Porém, nenhum governo, seja de direita ou de esquerda, vem à público esclarecer os fundamentos ideológicos dessas constantes reformas no ensino e tampouco se preocupam em apresentar, de forma clara, as coerências e os objetivos dos métodos adotados.
Mas ainda que tudo nos pareça muito obscuro, podemos encontrar todas as respostas na filosofia da revolução pedagógica que se expõe, em termos explícitos, nas publicações dos organismos internacionais como a Unesco, a OCDE, o Conselho da Europa, a Comissão de Bruxelas e tantas outras. Apoiando-se sobre textos oficiais desses organismos, Pascal Bernardin mostra detalhadamente que o objetivo prioritário da escola atual não é mais possibilitar aos alunos uma formação intelectual e muito menos fazê-los adquirir conhecimentos elementares. O que se pretende com a redefinição do papel da escola é torná-la nada mais do que o instrumento de uma revolução cultural e ética destinada a modificar os valores, as atitudes e os comportamentos das pessoas em escala mundial. As técnicas de manipulação psicológica, que não se distinguem muito das técnicas de lavagem cerebral, estão sendo utilizadas de forma maciça. Naturalmente, os alunos são as primeiras vítimas; porém, os educadores e também o pessoal administrativo – diretores, pedagogos e até mesmo inspetores – não estão sendo poupados.
Essa revolução silenciosa, antidemocrática e totalitária, quer fazer dos povos meras massas ignorantes e totalmente submissas à classe governante. Ela ilustra, de maneira exemplar, a filosofia manipuladora e ditatorial que tem abrigo na chamada Nova Ordem Mundial. Tal filosofia é imposta por meio de ações sutis e indiretas, porém poderosíssimas, gerando resultados catastróficos à inteligência humana.
Portanto, o que o leitor verá exposto neste livro é alto terrivelmente sério. Trata-se de uma análise minuciosa de tudo aquilo que está exposto nos documentos oficiais dos mais célebres organismos internacionais. E, embora documentos públicos, causa estranhamento o silêncio mortal que paira sobre eles. Certamente porque quando lidos, revelam-se uma verdadeira síntese do que é a escravidão.
Título: Gênero: Política
ABC do Comunismo
Autor
BUKHARIN, N
Sinopse
Publicado em 1920, três anos após a revolução que derrubou os czares e criou a União Soviética, "ABC do Comunismo" é o primeiro manual de divulgação programática do Partido Comunista.
Sintético e didático, é até hoje uma importante fonte de formação política. A obra se inicia com a explicação do que é um programa partidário e fala de sua importância.
A partir daí, Bukharin descreve as concepções soviéticas do desenvolvimento do regime capitalista, da Revolução Comunista e da ditadura do proletariado, enquanto Preobrajenski explica os princípios do Comunismo de Guerra.
De imensa seriedade e grande valor científico, este livro é destinado, sobretudo, aos leitores principiantes, mas também àqueles que buscam ir além das teorias e saber mais sobre a primeira experiência de aplicação dos ideais comunistas em toda uma nação.
Título: Gênero: Filosofia
10 livros que estragaram o mundo e outros cinco que não ajudaram em nada
Autor
WIKER, Benjamin
Sinopse
Benjamin Wiker, Ph.D. em Ética Teológica e professor em renomadas universidades americanas, como a Thomas Aquinas College, na Califórnia, reúne e analisa quinze livros que considera tão prejudiciais para o desenvolvimento do mundo que afirma, sem rodeios, que hoje estaríamos bem melhor sem eles. A começar pelo clássico de Maquiavel, O Príncipe, o autor faz uma jornada de 450 anos e, depois de passar por escritos de Descartes, Rousseau, Lênin e Hitler, analisa as falácias de pesquisadores tarimbados mais recentes, como Alfred Kinsey, Margaret Mead e Betty Friedan. Sem deixar de argumentar com seriedade e consistência, Wiker ainda nos presenteia com uma linguagem bastante direta e divertida, fazendo-nos lembrar do brilhante ensaísta britânico G. K. Chesterton.
Título: Gênero: Política
A mentalidade anti-capitalista
Autor
MISES, Ludwig von
Sinopse
O capitalismo é o sistema de organização econômica mais vilipendiado, difamado, criticado e caluniado que existe. Todos adoram detestar o livre mercado – de operários a intelectuais, de artistas a sacerdotes, de políticos a empresários. Mas o mais intrigante nessa história toda é que o capitalismo... funciona. Teorias socialistas e intervencionistas de toda sorte pretendem criar uma narrativa coerente para os males que acometem a civilização, e lidam com símbolos bastante convincentes: “Existem muitos pobres porque alguns são ricos”. “Existem patrões porque tantos outros não passam de empregados”. “Existem criadores porque muitos fazem o serviço braçal e mecânico”. Nada mais verdadeiro e, paradoxalmente, nada mais falso. A economia não é conta de soma zero. O sistema de livre mercado – de trocas e cooperação voluntárias – é, tão-somente, o exercício da liberdade de escolha, de empreendimento, de inventividade e diligência a serviço da sociedade humana. O capitalismo produziu muito mais riqueza e prosperidade do que todos os outros regimes que o ante- cederam, e essa riqueza teve como efeito uma margem ainda maior de liberdade e meios de ação para os mais pobres que, sabemos, inexiste nos países que adotaram as doutrinas marxistas. E o que mais impressiona neste ensaio fundamental de Ludwig von Mises, A Mentalidade Anticapitalista, talvez seja sua data de publicação: 1956. Se eu lesse este livro e desconhecesse o autor, e se me contassem que houvera sido publicado anteontem, eu nem desconfiaria. Os assuntos de que trata são atualíssimos. Bem como atualíssima é a clarividência com que o faz.
Título: Gênero: Política
O dever de insultar: cartas de um terráquio ao planeta Brasil – Vol. 6
Autor
CARVALHO, Olavo de
Sinopse
Nele, encontramos não apenas o noticiário faltante em nossa imprensa sobre o que acontece nos EUA, mas longas análises da situação política brasileira, da conjuntura internacional e não raras lições de filosofia e ciências humanas.
Título: Gênero: Religião
O último exorcista
Autor
AMORTH, Gabriele
Sinopse
A melhor apresentação para este longo e impactante depoimento do padre Gabriele Amorth - cuja redação final coube a Paolo Rodari, um dos melhores vaticanistas da atualidade - poderia se resumir ás palavras de São João Crisóstomo, na segunda homilia do seu De diabolo tentatore: “Não é para mim nenhum prazer falar-vos do diabo, mas a doutrina que este tema me sugere será muito útil para vós”.
Em pleno império do relativismo, em plena modernidade acrítica, quando parcela da própria Igreja Católica encontra-se impregnada de secularismo e laxismo, este livro tem o poder, nem um pouco desprezível de reapresentar aos homens a materialidade do Mal.
Padre Gabriele Amorth, exorcista da diocese de Roma desde 1986, arranca Satanás do confortável anonimato em que o colocaram - estado, aliás, pelo qual o demônio nutre exultante predileção - para apresentá-los sem mascaras filosóficas ou atenuações teológicas, vivo e atuante sob o sol de um século pagão e idólatra.
Mas em meio a dramáticos casos de possessão, a depoimentos que vão muito além do que certa arrogante parapsicologia pretende explicar com infantil serenidade, o que mais impressiona é, no Capitulo 7, a figura do cardeal refestelado em sua sala de estar, pronto a sugerir: "O senhor faz o trabalho de exorcista, mais nós dois sabemos que Satanás não existe, não é verdade?". Ironia que encontra uma resposta adequada na afirmação de Paulo Vl, em 29 de junho de 1972: "Tenho a sensação de que, por alguma fissura, a fumaça de Satanás entrou no templo de Deus".
Título: Gênero: Filosofia
A República e as fontes clássicas – Livro I
Autor
WESP, Mateus José de Lima
Sinopse
A ascensão do socialismo levou à exaltação da democracia indefinida, manipulável, corrupta, em detrimento do conceito de república, mais sólido e confiável. Nesta obra lúcida e inteligente, de fácil leitura, mateus josé de lima wesp, ph.d., examina a natureza da res publica a partir de sua invenção na antiga roma, sua redescoberta na idade média, sua passagem pela renascença, e sua evolução nos tempos modernos, principalmente no exemplo, ainda que imperfeito, das constituições britânica e americana. Ele conclui, corretamente, que a ideia de república assenta na submissão do poder a um "direito legítimo" e ao consentimento dos governados.
Título: Gênero: Política
O imbecil coletivo: atualidades inculturais brasileiras
Autor
CARVALHO, Olavo de
Sinopse
Quem é o imbecil coletivo? Ele é duplo: nasce do improvável matrimônio do intelectual pernóstico com a ralé enfurecida. Ele é um fanático hidrófobo com um toque elegante de ceticismo relativista. É o corpo de Bakunin com a cabeça de Anatole France. Entre a verdade e a falsidade, ele tem a imparcialidade da indiferença. Mas, como um verdadeiro sábio chinês que age não agindo, ele faz de sua omissão o motor da história, cedendo o passo à iniciativa das massas e deixando que o milagre da praxis transmute as contradições teoréticas em violência física, que é, no fim das contas, a única resposta decisiva aos olhos do cético. Vinte e cinco anos depois do seu lançamento, eis a décima edição d'O imbecil coletivo, pedra de escândalo da intelligentzia brasileira de ontem, de hoje e de sempre. A edição resgata o texto integral do livro, sem os cortes que ele sofrera em suas últimas edições, e o apresenta com novo prefácio do crítico literário Rodrigo Gurgel.
Título: Gênero: Política
O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota
Autor
CARVALHO, Olavo de
Sinopse
"Ninguém, hoje em dia”, escreve o filósofo Olavo de Carvalho, “pode se dizer um cidadão livre e responsável, apto a votar e a discutir como gente grande, se não está informado das técnicas de manipulação da linguagem e da consciência, que certas forças políticas usam para ludibriá-lo, numa agressão mortal à democracia e à liberdade.”Os 193 artigos e ensaios de Olavo de Carvalho, organizados por Felipe Moura Brasil em O mínimo que você precisa saber para não ser idiota, são uma pequena parcela dos textos assinados pelo filósofo em diversos veículos da imprensa brasileira entre 1997 e 2013. Com originalidade e veemência, o autor reflete sobre temas do dia a dia, analisa as notícias e o que nelas fica subentendido, procurando entender o que se passa na cabeça do brasileiro.Olavo une a linguagem popular à alta cultura, tudo com o mais autêntico bom humor, o mais envolvente dos estilos, justificando sua posição como grande agente de influência política e social de sua época. Da juventude à maturidade, da economia à cultura, da ciência à religião, da militância à vocação, do regime militar ao petismo de Lula e Dilma, do governo de George W. Bush ao de Barack Obama e outros muitos temas são alvo do olhar arguto do autor. Os assuntos não se esgotam em si mesmos e fornecem elementos para a compreensão dos demais.Com mais de 200 mil exemplares vendidos, O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota é uma compilação de temas essenciais – todos eles renegados à obscuridade no país –, sobre os quais os artigos vêm lançar luz, importando para a seleção menos a data e o veículo em que foram publicados do que o potencial de cada um para a abordagem dos temas. Um livro essencial para a compreensão das forças que dominam a narrativa política no Brasil.
Título: Gênero: Política
Gender, quem és tu? Sobre a ideologia de gênero
Autor
BONNEWIJN, Olivier
Sinopse
Pe. Olivier Bonnewijn, sacerdote belga e reitor do seminário diocesano Notre-Dame d’Espérance, em Bruxelas, faz um estudo aprofundado a respeito das raízes, dos desenvolvimentos e das conseqüências do que hoje se conhece por Ideologia de Gênero.
Numa exposição simples, sucinta e ordenada, o autor revela o feminismo radical como origem da terminologia e da ideologia das gender theories, que separam completamente as noções de sexo natural e gênero sexual, invertendo a hierarquia e afirmando ser mais real e determinante aquilo que é socialmente construído do que o que é naturalmente herdado.
O Pe. Rafael Fornasier, assessor nacional da Comissão Nacional para a Vida e a Família, da CNBB, apresenta a questão e a relaciona com o quadro da educação no Brasil, tanto em seu prefácio quanto no posfácio.
Título: Gênero: Religião
Vida e Milagres de São Bento
Autor
GREGÓRIO MAGNO, São
Sinopse
Quando São Bento faleceu, no ano de 547, sua obra gloriosa e fecunda apenas estava começando. O grande Patriarca dos Monges do Ocidente haveria de realizar postumamente, por meio de seus filhos Beneditinos, uma obra civilizadora e evangelizadora colossal.
Sua vida admirável, escrita no ano de 593 por um quase contemporâneo seu, o Papa São Gregório Magno, ainda hoje encanta e edifica. As perfumadas e maravilhosas linhas traçadas pela pena inspirada de São Gregório Magno têm feito um real bem espiritual a todos que as leem.
Com certeza esse livro maravilhoso irá elevar a sua vida espiritual e aumentar a sua fé!!
Título: Gênero: Política
Por trás da máscara: do passe livre aos black blocs, as manifestações que tomaram as ruas do Brasil
Autor
MORGENSTEIN, Flávio
Sinopse
Um livro fundamental para entender as manifestações de Junho de 2013
Neste notável e corajoso livro de estreia, desde já leitura obrigatória para o entendimento do Brasil, Flavio Morgenstern cumpre o que o título promete: desnuda sem dó, mais do que as "jornadas de junho" de 2013 em si, o espírito da insurreição e o cenário e os interesses que a incubaram.
Valendo-se de sua consistente cultura política, sólida noção de tempo histórico, leitura (e releitura) arguta do noticiário, memória incorruptível, prosa abundante e humor desconcertante, o autor investiga e destrincha – com técnica original e abordagem inédita – aquela imensa onda de manifestações, tão imediatamente comprada como histórica quanto ainda hoje incompreendida.
Título: Gênero: Religião
A Bíblia no meu dia-a-dia
Autor
ABIB, Jonas
Sinopse
A Palavra de Deus, materializada no livro da Bíblia, é uma dádiva para toda a humanidade e para cada um de nós, de maneira muito especial. Contudo, a fim de crescermos em amor com relação à Palavra, é preciso treino e persistência.
Em A Bíblia no meu dia-a-dia, Monsenhor Jonas Abib apresenta um excelente método capaz de nos fazer vencedores nessa tarefa. É um "livro de receitas" para todos aqueles que desejam o conhecimento da Palavra de Deus, a intimidade com o seu coração e um encontro verdadeiro com o Senhor.
Título: Gênero: Política
O Brasil e a Nova Ordem Mundial
Autor
COSTA, Alexandre
Sinopse
Em seu livro anterior; Introdução à Nova Ordem Mundial; Alexandre Costa apresentou-nos os principais personagens ligados aos diversos movimentos de tendências globalistas; trazendo a lume figuras e nomes em grande parte desconhecidos do grande público; mostrando que a idéia de domínio mundial é real e viva. Agora neste novo livro; da mesma maneira didática e direta; o autor dá um passo adiante e nos faz entender; não somente as origens práticas e intelectuais desses mesmos movimentos; mas também seu modus operandi. Alexandre ainda arremata seu trabalho incluindo uma análise; pioneira e impactante; de como o Brasil; em sua história e atualmente; se enquadra no contexto da Nova Ordem Mundial.
Título: Gênero: Religião
Sou católico, vivo minha fé
Autor
CNBB
Sinopse
Destinado a ajudar os católicos a conhecerem melhor os fundamentos da fé e da vida cristã católica. O texto traz exposições breves e essenciais sobre aquilo que os católicos creem, como rezam e como são chamados a viver. No final, aparecem algumas respostas.
Título: Gênero: Religião
Imitação de Cristo
Autor
KEMPIS, Tomás de
Sinopse
Depois da Bíblia - diz o Arcebispo mártir Darboy - que vem de Deus, é a Imitação de Cristo de todos os livros o mais admirável e popular; nenhum granjeou em tão alto grau a estimação dos homens, nenhum parece tão adaptado a todos os leitores. Nenhum outro livro, saído de mãos humanas, excede-a na linguagem persuasiva e na doce violência com que arrasta os corações, e milhares de almas já sentiram os maravilhosos efeitos de sua leitura.
Título: Gênero: Religião
Jesus de Nazaré - Do batismo no Jordão à transfiguração
Autor
RATZINGER, Joseph / BENTO XVI
Sinopse
Quis tentar representar o Jesus dos Evangelhos como o Jesus real, como o ‘Jesus heróico’ no sentido autêntico. Estou convencido, e espero que o leitor possa ver, que esta figura é mais lógica e historicamente considerada mais compreensível do que as reconstruções com as quais fomos confrontados nas últimas décadas. Penso que precisamente este Jesus o dos Evangelhos é uma figura racional e manifestamente histórica. Só quando se deu algo de extraordinário, quando a figura e as palavras de Jesus radicalmente ultrapassaram a média de todas as esperanças e expectativas, é que se esclarece a sua crucificação e também a sua ação. Cerca de vinte anos depois da morte de Jesus, já encontramos no grande hino cristológico da Carta aos Filipenses (Fl 2,6-11) uma cristologia plenamente desenvolvida, na qual se proclama que Jesus era igual a Deus, mas que se desfez de si mesmo, se fez homem, se humilhou até a morte na cruz, e que agora Lhe é devida a veneração cósmica, a adoração que Deus anunciou no profeta Isaías (Is 45,23) como devida apenas a Ele. A pesquisa crítica faz a si mesma, com razão, esta pergunta: o que é que aconteceu nestes vinte anos desde a crucificação de Jesus? A ação de representações de comunidades anônimas, cujos portadores procura descobrir-se, não esclarece nada na realidade. Como é que grandezas coletivas desconhecidas podiam ser criativas? Convencer e, assim, se impor? Não é então, mesmo historicamente, muito mais lógico que o grandioso se encontre no princípio e que a figura de Jesus na realidade acabe com todas as categorias disponíveis e que apenas a partir do mistério de Deus se deixe entender?
Título: Gênero: Filosofia
Hereges 3ª ed
Autor
CHESTERTON, Gilbert Keith
Sinopse
Hereges é uma obra em que G.K. Chesterton (1874–1936) esboça a própria filosofia ao identificar os pontos fracos nas filosofias de seus contemporâneos. Um “herege”, explica, é “um homem cuja visão das coisas tem a audácia de diferir da minha”. Sua crítica não se limita à análise de autores específicos. Tem um sentido mais geral. Partindo da análise dos erros de um conjunto heterogêneo de escritores modernos, explica o que considera estar errado com o pensamento do mundo moderno. Publicado em 1905, Hereges abre caminho para Ortodoxia, que surge três anos depois. Ortodoxia apresenta a filosofia de Chesterton no que chama de “conjunto de imagens mentais”. Hereges traz um relato mais analítico das filosofias dos escritores de seu tempo. Isso foi algo provocador. Na biografia de Chesterton, Maisie Ward (1889–1975) comenta sobre a animosidade com que o livro foi recebido. Críticos que tinham boas coisas a dizer sobre os escritos anteriores de Chesterton a respeito de Robert Browning (1812–1889) ou Charles Dickens (1812–1870) ficaram irritados ao perceber que ele voltara a atenção crítica para o que considerava “erros dos autores contemporâneos”.
A ideia central da filosofia chestertoniana está na importância do dogma. Numa era que celebrava o irracionalismo, Chesterton defendeu a razão. Ademais, insistiu que havia uma estreita ligação entre razão e religião. Como observou no capítulo final do livro, as verdades contestadas se transformam em dogmas. Por este ponto de vista, cada pensador é o fundador de um sistema filosófico que pode ser descrito como uma igreja. É por isso que num livro dedicado aos contemporâneos, Chesterton parece demonstrar pouco interesse nos traços pessoais ou nas fraquezas. Para ele, cada escritor era mais bem compreendido pelo exame do que chamava de “visão geral da existência” e, portanto, neste livro, um grupo de pensadores que quase não tinha interesse na religião formal é revelado como inconscientemente religioso.
Desejo que esta primeira tradução de Hereges para a língua portuguesa complemente e aprofunde a compreensão do universo sacramental deste grande autor católico.